Os exames laboratoriais possuem, tradicionalmente, períodos definidos de jejum para a coleta que variam de 8 a 12 horas. Os períodos pós-prandiais (após a refeição) acompanham-se de mudanças do sangue, o que pode interferir em algumas metodologias de análise laboratorial. O jejum não obrigatório representa uma permissão em relação à alimentação prévia, que pode ser absoluta, como nas urgências, ou um período de 3 a 4 horas de pausa alimentar. Na população pediátrica e de idosos, o tempo de jejum deve guardar relação com os intervalos de alimentação. No entanto, desde a publicação do estudo canadense, em 2012, envolvendo mais de 200.000 homens e mulheres, em jejum variando de 1 a 16 horas e dosagens em intervalos de uma hora, acumulam-se evidências do pequeno impacto do jejum na dosagem do colesterol total e colesterol HDL (2%) e do LDL. O tema tem sido discutido na mídia e em congressos, mas falta ainda um posicionamento oficial de sociedades científicas.
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